Cirurgia Oncológica
O que faz um cirurgião oncológico?
POR: SBCO PUBLICADO EM: 13 ABR 2022
Quando uma pessoa recebe um diagnóstico de câncer, é natural surgirem muitas perguntas sobre diversos aspectos da doença e de seu tratamento. Muitos indivíduos não sabem nem mesmo a qual especialista recorrer ou, quando têm a indicação, não entendem bem o que faz um(a) cirurgião(ã) oncológico e qual a sua importância nesse processo.
Por essa razão, preparamos este artigo para esclarecer essas e outras dúvidas a respeito do tratamento do câncer. Aqui, falamos sobre a formação e atuação do(a) cirurgião(ã) oncológico(o),quando procurar um especialista e quais são os pilares do tratamento. Siga conosco.
O que é a cirurgia oncológica?
A cirurgia oncológica é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Ela estuda os padrões de desenvolvimento do câncer no organismo e quais são as medidas terapêuticas mais adequadas para tratamento em cada tipo da doença. No Brasil, até pouco tempo, a especialidade era considerada como uma área da cancerologia.
Como sempre comentamos, o câncer é uma doença atípica, que exige um tratamento muito complexo. Neste sentido, a atuação do especialista em cirurgia oncológica é determinante para a abordagem macro da doença.
Como é a atuação do(a) cirurgião(ã) oncológico?
A atuação do especialista em cirurgia oncológica se concentra nos procedimentos cirúrgicos necessários para extinguir a doença. O/A cirurgião(ã) oncológico também é o responsável por definir, em conjunto com outros profissionais, a conduta necessária para aumentar as chances de cura.
Dependendo do tipo do câncer e seu estágio de desenvolvimento, a cirurgia pode ser a única indicação de tratamento, sobretudo em casos de tumores ainda pequenos e descobertos muito no início.
Quais outras atribuições deste especialista?
O objetivo da cirurgia oncológica é a cura do câncer. E, como já temos dito em muitas ocasiões, o diagnóstico precoce é a chave para aumentar a possibilidade de extinguir totalmente a doença.
Mas, como nem sempre é possível, o cirurgião oncológico pode adotar o procedimento com função paliativa. Neste caso, a cirurgia é feita para aliviar os sintomas decorrentes da doença, reduzindo a compressão de nervos e vasos sanguíneos, além de possibilitar a redução de dores, por exemplo.
Este profissional também atua em procedimentos para o estadiamento do câncer, quando a doença só pode ser comprovada com a realização de cirurgia. Em resumo, podemos dizer que o/a cirurgião(ã) oncológico está presente desde o diagnóstico até o tratamento cirúrgico de quase todos os tumores sólidos.
Sempre gostamos de frisar que o especialista em cirurgia oncológica nunca trabalha sozinho. Por atingir o corpo de maneiras muito distintas e variáveis de pessoa para pessoa, o câncer é uma doença que exige a atuação de uma equipe multidisciplinar.
Como se forma um(a) cirurgião(ã) oncológico?
A formação de um(a) médico(a) especializado em cirurgia oncológica é consolidada ao longo de um período de 11 anos, que se divide da seguinte forma:
- Graduação em Medicina – 6 anos de formação geral;
- Residência em Cirurgia Médica – 3 anos de treinamento prático e teoria sólida a respeito da cirurgia geral;
- Residência em Cirurgia Oncológica – 3 anos de treinamento em cirurgia, passando pelos mais diversos departamentos cirúrgicos.
- Ano adicional (R4): existe a possibilidade de um ano adicional (não obrigatório) para aqueles que desejam ampliar a formação, mas somente para os que completaram os 3 anos de Residência em Cirurgia Oncológica.
Ao término da Residência, o profissional tem a formação geral e sistêmica da oncologia, apto a tratar os pacientes de forma global, atuando em sincronia com o oncologista clínico – responsável pela quimioterapia, e o radioterapeuta, sempre que necessário. Atualmente, são 44 instituições que oferecem a Residência em Cirurgia Oncológica, em 19 estados do Brasil.
Quando procurar um cirurgião oncológico?
Como a cirurgia é, geralmente, a principal indicação para o tratamento do câncer, a consulta com um especialista em cirurgia oncológica costuma ser recomendada tão logo seja confirmada a presença de um tumor sólido. Isso não significa que o paciente não possa procurar diretamente este profissional, caso perceba algum sinal ou sintoma que leve a suspeita de que possa ser um câncer.
Em alguns casos, quando ainda existe apenas a suspeita da doença, o profissional deverá solicitar todos os exames e procedimentos necessários para a confirmação do câncer. Ele também costuma aprofundar o diagnóstico para a definição do tamanho, local e estágio da doença.
Pessoas com predisposição para o desenvolvimento do câncer devem manter uma rotina preventiva. Nestes casos, o/a cirurgião(ã) oncológico conhece a forma como essa doença se desenvolve e pode orientar sobre atitudes de prevenção aos fatores de risco.
Tipos de cirurgia oncológica para o tratamento do câncer
O número de diagnósticos de câncer, em seus mais de 200 tipos, tem crescido ano a ano em todo o mundo. Isso se deve, em partes, ao maior acesso à informação e ao diagnóstico mais precoce. Tal fator aumenta a possibilidade de cura, com tempo para avaliar a melhor conduta e definir, entre os tipos de cirurgia para o tratamento do câncer, se esse for o caso, com maior chance de sucesso.
O cirurgião oncológico e sua equipe definem qual o procedimento mais adequado, de acordo com o tipo da doença, seu estágio e condições do paciente. Neste artigo, vamos falar sobre um dos principais tratamentos para o câncer: os tipos de cirurgia oncológica. Acompanhe.
A cirurgia oncológica é sempre indicada?
A cirurgia oncológica é um dos três pilares que sustentam o tratamento bem-sucedido contra o câncer, geralmente acompanhado pela quimioterapia e pela radioterapia. No Brasil, de acordo com um levantamento do Observatório de Oncologia, são realizadas quase 10 mil cirurgias oncológicas todos os anos.
A indicação para o procedimento, no entanto, depende de um conjunto de fatores, como a extensão da doença, o local onde ela está instalada e as condições clínicas do paciente. São esses pontos que vão determinar, também, o tipo de cirurgia mais adequada.
Quais os tipos de cirurgia oncológica?
Até pouco tempo atrás, as cirurgias para o tratamento do câncer eram procedimentos invasivos, de grande extensão, especialmente quando a lesão tinha diagnóstico tardio. As novas tecnologias aplicadas à medicina ajudaram a tornar esse tratamento menos agressivo, com o surgimento de vários tipos de cirurgia oncológica.
Existem muitas dúvidas, mitos e verdades sobre a cirurgia oncológica. Então, para facilitar o entendimento, vamos falar sobre os tipos deste procedimento, dividindo-os em cinco grupos principais: cirurgias curativas, paliativas, reconstrutivas, profiláticas e de diagnóstico.
Diagnóstico e estadiamento
São as chamadas biópsias. Neste procedimento, é retirada uma pequena amostra do tumor para detectar se é canceroso ou não. Ela também permite definir o estágio e o tipo da doença.
Outro tipo de biópsia é aquela realizada para o estadiamento do câncer. Neste caso, além de analisar o tecido do tumor, é avaliada a área ao redor da lesão para determinar o estado dos tecidos adjacentes.
Curativa
Cirurgia para remover todo o tecido maligno e que se destina a curar a doença. Isso inclui a remoção de parte ou de todo o órgão ou tecido canceroso e uma quantidade de tecido saudável ao seu redor, como margem de segurança. Os linfonodos próximos também podem ser removidos, a chamada linfadenectomia. A cirurgia curativa atua melhor para o câncer localizado, ou seja, que não se espalhou para o corpo (metástases). A quimioterapia ou a radioterapia podem ser administradas antes da cirurgia para diminuir o tumor ou após a cirurgia para eliminar as células malignas remanescentes.
Saiba mais. Recidivas do câncer: entenda como acontece
Paliativa
A cirurgia oncológica paliativa é realizada quando não é possível remover toda a massa cancerosa. Ela é um recurso para aliviar os sintomas da doença, reduzir a dor e o desconforto. Esse tipo de cirurgia oncológica tem como principal objetivo oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes, mas não trata ou cura o tumor.
Reconstrutiva
Esse tipo de cirurgia oncológica é realizado para recuperar — funcional ou esteticamente — alguma parte do corpo que teve sua estrutura alterada na cirurgia curativa, para a remoção do tumor.
A cirurgia reconstrutiva pode ser associada à curativa, com a recuperação do órgão no mesmo procedimento, ou feita posteriormente. O exemplo mais conhecido deste tipo de operação é a reconstrução mamária, em casos de mastectomia, para o tratamento do câncer de mama.
Profilática
Ainda pouco difundida no Brasil, a cirurgia profilática tem se tornado uma decisão tomada em conjunto entre paciente, cirurgião oncológico e sua equipe médica para eliminar o risco de desenvolver o câncer em determinados órgãos.
Ela é indicada em casos em que existe alta probabilidade de surgimento da doença, como mulheres com histórico familiar de câncer de mama, que apresentam uma determinada alteração em genes específicos, associados à doença.
Como é definido o melhor tipo de cirurgia oncológica?
Assim como não existe uma única causa definida para o surgimento do câncer, também não há um tratamento único para a doença. Essa conduta pode variar de acordo com as condições de saúde e o estilo de vida do paciente. Sobretudo, varia em relação ao estágio, o local e a extensão do tumor.
Por essa razão, sempre reforçamos a importância de manter uma rotina preventiva. É essencial evitar os fatores de risco para a doença, e consultar o médico regularmente para exames de prevenção e diagnóstico.
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Dr. Eduardo Pinheiro
Cirurgia Oncológica em Campinas - SP
Especialista na área médica de oncologia cirúrgica e cirurgia geral, o médico Drº Eduardo Ruzzante Pinheiro tem experiência em cirurgias minimamente invasivas e enfoque no tratamento de tumores, com cirurgias de alta complexidade, como por exemplo as cirurgias para o câncer de fígado, pâncreas e para carcinomatose peritonial (HIPEC).
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