Câncer de Partes Moles

Assim, ele pode se manifestar em diversas regiões do corpo e, em geral, leva o nome do local onde teve sua origem. Desta forma, o sarcoma que se começa no tecido gorduroso é chamado de lipossarcoma, por exemplo.

Os dois principais tipos de sarcoma são o ósseo e o de partes moles – este último pode se manifestar tanto nos músculos, tecido adiposo e nervos, como nos vasos sanguíneos e tecidos mais profundos da pele. Atualmente, existem dezenas de subtipos catalogados.

Entretanto, há condições observadas em grande parte dos casos, que podem ser considerados como fatores de risco para o sarcoma:

• exposição excessiva à radiação ionizante;
• presença de síndromes hereditárias;
• danos no sistema linfático;
• vírus SKHV (no caso do sarcoma de Karposi);
• condições imunossupressoras, como contaminação por HIV ou transplante de órgãos.

Além disso, por estar relacionado, em alguns casos, com vírus como o SKHV e o HIV, reforçamos a importância do sexo seguro também como medida de prevenção a esse tipo de câncer.

E, como ocorre em todos os tipos de câncer, manter a regularidade nos cuidados de saúde, com uma rotina de exames preventivos, é fundamental para descobrir a doença na fase inicial e aumentar o prognóstico de cura.

Durante as consultas, você pode fazer perguntas para o especialista sobre o que é o sarcoma — do tipo para o qual há a suspeita —, qual a melhor forma de tratamento e a indicação dos próximos passos, sobretudo no que diz respeito à necessidade da cirurgia oncológica.

Depois de uma avaliação clínica dos sintomas e do seu histórico de saúde, o profissional pode solicitar exames laboratoriais ou de imagem para confirmar ou descartar a presença de algum tipo de sarcoma.

Por ser um profissional especializado em tumores, o cirurgião oncológico é fundamental no tratamento de qualquer tipo de câncer, incluindo os sarcomas. Ele conhece o comportamento esperado para cada forma de manifestação da doença e, portanto, está qualificado para tomar as decisões sobre a melhor forma de conduzir o tratamento.

O cirurgião oncológico sempre irá atuar em parceria com outras especialidades, sobretudo as relacionadas ao órgão ou sistema atingido pela doença, além de patologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais essenciais para o bom andamento desta jornada.

Assim, podemos dizer que o tratamento ideal para o sarcoma é aquele conduzido por uma equipe multidisciplinar, focada em conquistar os melhores resultados e trazer o máximo de conforto e segurança a cada etapa do processo, desde o pré até o pós operatório.

Fonte: Sbco.org.br